Projeto Shounen bushi Ceu Paulistano uma filosofia de vida formando crianças carentes em cidadão
sábado, 23 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Nito
Nas artes da espada japonesa, um dos aspectos mais discutidos e menos compreendidos pela maioria é o uso de duas espadas, ou Nito. Tão grande quanto a fama desta técnica é a polêmica que a rodeia. Grande parte da mística em torno do Nito, se deve à figura de Miyamoto Musashi, o mais famoso samurai de todos os tempos. Musashi venceu mais de 60 duelos em sua vida, nunca sendo derrotado. Musashi desenvolveu um estilo de Kenjutsu que ficou famoso por possuir técnicas com duas espadas, o Niten Ichi Ryu. Existem relatos quase míticos sobre os duelos
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Nossa primeira aula depois de exame
Nos da equipe Shounen Bushi tivemos nosso primeiro treino depois do exame de faixa , nos tivemos o prazer de lutar novamente e nos tivemos um treino bem puxado com um bom aquecimento e com um jogo para deixar o clima mais descontraido foi um treino ótimo .
terça-feira, 19 de abril de 2011
Bushido - Código de Honra
Eu não tenho casa, faço do mundo minha casa.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder divino.
Eu não tenho pretensões, faço da minha disciplina minha pretensão.
Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade meus poderes mágicos.
Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e morte.
Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.
Eu não tenho audição, faço da sensibilidade meus ouvidos.
Eu não tenho língua, faço da prontidão minha língua.
Eu não tenho leis, faço da auto-defesa minha lei.
Eu não tenho estratégia, faço do direito de matar e do direito de salvar vidas minha estratégia.
Eu não tenho projetos, faço do apego às oportunidades meus projetos.
Eu não tenho princípios, faço da adaptação a todas as circunstâncias meu princípio.
Eu não tenho táticas, faço da escassez e da abundância minha tática.
Eu não tenho talentos, faço da minha imaginação meus talentos.
Eu não tenho amigos, faço da minha mente minha única amiga.
Eu não tenho inimigos, faço do descuido meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da benevolência minha armadura.
Eu não tenho espada, faço da perseverança minha espada.
Eu não tenho castelo, faço do caráter meu castelo.
Os últimos Samurais
Em 1868, com a Restauração Meiji, a classe samurai foi abolida e estabeleceu-se um exército nacional ao estilo ocidental. Mesmo com essas reformas, o samurai não deixou morrer a sua tradição. As artes com a espada criadas na época feudal foram cultivadas e passadas de geração em geração até os dias atuais. E o Bushido sobreviveu em sua forma mais pura dentro dos dojos de Kobudo.
Atualmente as artes dos antigos samurais são praticadas com o objetivo de ajudar as pessoas a superar obstáculos no seu dia-a-dia e adquirir tranqüilidade, controle, disciplina e auto-confiança.
Os Samurais Modernos são, portanto, pessoas que aplicam a filosofia do Bushido nos dias de hoje e praticam as artes da espada, mantendo viva uma tradição de 800 anos.
HISTÓRIA DO JAPÃO
Paulo Morganti
Quando vim do Paraná, minha família não tinha onde ficar, acabamos nos ajeitando e por sermos muito pobres, mesmo sem estarmos na idade adulta, acabamos tendo que, cada filho, arrumar trabalho. Parti para o universo da serralheria, e depois me especializei como caldeireiro, mas minha alegria era lutar. Na Pedreira, subúrbio de São Paulo/ SP, tive a sorte de arrumar um grupo de lutadores que participavam dos “Tele Catch” brasileiro: Gatica, Phantomas, Dom Ferruchio, entre outros. Faziam parte do grupo como outras pessoas que somente gostavam de lutar, como meu grande amigo Wada.
Treinávamos Luta Livre na academia do Guaraní, cujo proprietário era o Bejamin Ruta. Já na academia ONO treinávamos Judo durante a semana, mas adorávamos quando terminava o treino e podíamos treinar tudo o que não valia no Judo, o temido Ju Jitsu. Os treinos atrás da granja do Gatica também rendiam muitas técnicas do Ju Jitsu.
Depois de um tempo, a grande maioria dos meus amigos se aposentou, ou parou de se apresentar, mas meu amigo Wada abriu um Dojo de Judo próximo a minha casa. Foi quando passei a treinar meu filho, Ricardo Morganti, para que ele aprendesse tudo o que eu aprendi. Ele aprendia Judo na academia com o Sensei Wada, e o Ju Jitsu na sala de casa.
Nunca gostei de dar aulas, por isso depositei no meu filho todas as esperanças de prosseguir com os ensinamentos, por sorte ele seguiu a carreira de professor e levou adiante o sobrenome da família. Hoje meu orgulho é saber que o nome Morganti está associado a tudo que construímos, e além de meu filho, vejo meus netos que, se não seguirem o caminho do meu filho, sem dúvida chegarão à faixa preta, e mais as centenas de faixas pretas que considero como filhos.
De um casamento com uma austríaca, que sobreviveu à guerra, e comigo que sobreviví à pobreza, nasceu uma marca, daquelas que ensina não só a lutar, mas sim a viver, e é por isso que nosso slogan é “Venha fazer parte da nossa família”.
Mestre Paulo Morganti
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Agradecimentos
CERIMÔNIA DE ABERTURA E ENCERRAMENTO
SEIZA: Posição de joelhos, por ordem de graduação, com os pés cruzados e as mãos sobre
as pernas.
MOKUSO: momento de reflexão, de olhos fechados, mantendo a mente clara e sem que
fatores externos interajam,
relembrando tudo o que foi ensinado em aula.
SOKE NI REI: saudação deve ser feita de frente a Foto do Mestre(MORGANTI), por
Homenagem e reconhecimento à criação do estilo Morganti Ju Jitsu.
SENSEI NI REI: saudação ao professor que irá conduzir a aula, SENSEI até 4º Dan,
SHIHAN do 5º ao 8º Dan e SHIDOSHI para 9º e 10º Dan; ou SENPAI no caso de faixa
Marrom,
OTAGA NI REI: respeito mútuo entre todos. NI: é uma preposição e REI: uma saudação,
um cumprimento.
OSS: Onegai Shimasu- Cumprimento mostrando respeito, usado no Japão até como Olá!