sábado, 16 de abril de 2011

JUDÔ NO BRASIL


JUDÔ NO BRASIL
Com a chegada ao Brasil dos primeiros imigrantes japoneses, em 1908, pelo
navio Kasato Maru, chega também ao porto de Santos, boa parte da arte marcial
oriental conhecida. Nesta época vieram do Kodokan para o Brasil três grandes
mestres para demonstrar o judô aos ocidentais. Então, um deles, o Conde Koma,
viajou para o norte, fixando residência no Pará e lá permaneceu como instrutor
de judô e ju-jitsu. Os irmãos Ono deram um grande passo no judô e ju-jitsu,
ganhando vários campeonatos e despertando o interesse da população. Estes
eram discípulos de Kanemitsu Yaitibe, 9º dan da cidade de Okayama, no Japão.
Paulo Morganti, aluno dos irmãos Ono, treinou as técnicas de ju-jitsu que foram
transmitidas para o seu filho, Ricardo Morganti, dando início à saga da família.

Shihan Marcelo Bacelar

Shihan Marcelo Bacelar

Uma pessoa da periferia com um sonho de ser alguém. Mesmo no meio de tanta violência e drogas, conseguiu não se envolver e trabalhar. Estudou em escola pública. Seu padrasto Antônio Rosa Barcelar lhe educou e nada lhe deixou faltar e sua mãe, Maria Helena dos S. Barcelar, uma mulher guerreira, sempre lutou por ele. Começou a trabalhar aos nove anos, vendendo cachorro quente, geladinho, sorvete, coletando ferro velho e foi feirante, sempre com objetivo de ajudar em casa. Aos 11 anos trabalhou como Office boy em uma empresa por indicação de sua prima Maria Lucia das Neves. Aos 14 anos trabalhou em outra empresa na mesma função e aos 17 anos foi promovido a auxiliar administrativo, trabalhando até os 20 anos.
Seu início nas artes marciais foi incentivado pelos filmes do Van Damme. Em 1991 inauguraram uma academia próxima a sua casa chamada Oxigym, onde haviam alguns aparelhos para musculação e aulas de Morganti Ju Jitsu. Foi convidado na época pelo Sensei Ricardo Morganti a fazer uma aula e depois dando início ao treinamento com apenas mais um aluno. “Foi legal pois iria treinar com uma pessoa que estava começando também. Quando os treinos começaram me senti desconfortável pois não tinha Kimono. Sensei Ricardo Morganti me emprestou um”, comenta Shihan Marcelo Barcelar. Com o tempo foram entrando mais pessoas, até que chegou o exame para a faixa marrom. Muitas vezes, Shihan Marcelo Barcelar não tinha o dinheiro para pagar o exame, algumas vezes pagava a metade, outras o próprio Sensei Ricardo Morganti pagava. Foi assim até graduar-se faixa preta. No primeiro exame de faixa preta, já em 1995, Shihan Marcelo Barcelar enfrentou 20 lutas de contato, dividido em três minutos de luta por um minuto de descanso. “Aquilo foi o máximo, pois o sonho de todo aluno é ser Sensei”, completa Shihan Marcelo Barcelar.
Ao terminar seus estudos, saiu da empresa que trabalhava, onde conheceu sua esposa Tânia, hoje, Faixa Preta 3ºdan e Bicampeã Mundial, e resolveram montar uma pizzaria, fato que durante um ano e meio dificultou o treinamento marcial. Voltou com força total, com apoio de todos e principalmente de seu sogro Enock Martins (em memória) até que lhe foi indicada uma academia para lecionar, no Jardim São Luiz, chamada RAC Esportes.
Em 2000 iniciou as aulas nas escolas. Chegou a ministrar aulas em oito escolas, e devido ao grande volume de procura, passou algumas escolas para seu colega Egly Roberto. Passou a ser Diretor de Escolas, ministrando cursos e incluindo novos professores nesta área. Formou-se em Licenciatura em Pedagogia. Ministra palestras e cursos em faculdades. Já viajou a outros estados para dar cursos de qualificação a outros professores. Mais de mil alunos já treinaram com ele, sendo um dos professores que mais formou faixas marrons e pretas, infantis e adultos. “Tenho orgulho de todos, pois sei o quanto ajudei na formação e no caráter de cada um”, conclui Shihan Marcelo Barcelar.
Em 2004 assumiu o cargo de presidente da Federação Paulista de Morganti Ju Jitsu no qual ficou até 2008 e em 2009 assumiu o cargo de presidente do Morganti Ju Jitsu Brasil.
Já esteve presente em várias revistas como a Top Fight e na TV Super Fight.

Agradecimentos
Agradeço a todos que acreditaram em mim e a todos que me deram incentivo, respeito e atenção, agradeço em especial a Deus, por tudo o que fez em minha vida, ao Mestre Ricardo Morganti pelo apoio e por me guiar pelo caminho do sucesso, aos meus pais Antônio Rosa Barcelar, Maria Helena dos Santos Barcelar, minha irmã Marília dos Santos Barcelar, a minha esposa Tânia de Oliveira Barcelar, a qual eu me orgulho muito por tudo que ela é, e o que faz por mim e a minha filha Bhárbara de Oliveira Barcelar, (faixa preta) a quem me dedico muito.



Fonte: Grandes Mestres das Artes Marciais

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Como dobrar seu kimono

melhoras Senpai Dennis


Nos da equipe Shounen Bushi queremos prestar esta mensagem de apoio ao Senpai De que a pouco tempo sofreu um grave acidente de moto e esta se recuperando do acidente. Estamos esperando que ele melhore para poder voltar ao tatâme para que ele realize o que faz de melhor oss .

Samurais suas artes e vestimenta


Se numa classe guerreira qualquer há preocupação com o treinamento militar, imagine para os samurais! Através das artes marciais, era fortalecida tanto a sua técnica quanto o seu espírito. Mais do que acertar um alvo com sua flecha ou cortar algo com sua espada, um samurai sempre visava refinar seu espírito, com a autodisciplina e o autocontrole, para assim estar sempre preparado para as situações mais adversas possíveis.

Tal preocupação com o espírito que ajudou as artes Samurai a se salvar de sua extinção na Restauração Meiji (época em que os samurais viraram burocratas a serviço do governo). O Kobudo, como são conhecidos os estilos de combate criados pelos samurais ainda é praticado até nossos dias. O Kobudo envolve uma grande gama de armas diferente e técnicas, como o Kenjutsu (arte de combater com espadas), Iaijutsu (arte de desembainhar a espada em combate)], Naginatajutsu (luta com alabarda), Sojutsu ou Yarijutsu (arte da lança), Jojutsu e Bojutsu (arte do bastão) e Jiujitsu (arte suave).

A maioria destas artes tiveram versões modernizadas (Gendai Budo) no século XX, como o Kendo, Iaido, Jodo e Judo por exemplo. Tanto o Kobudo como o Gendai Budo são praticados hoje em dia, muitas vezes se complementando.

Armadura

Uma armadura típica dos samurais era composta por diversos detalhes importantes, sofrendo mudanças de acordo com o período histórico, o clã e a classe do samurai. As usadas para batalhas a cavalos, chegavam a pesar até quarenta quilos.

Suneate: Duas lâminas verticais presas na canela por juntas ou correntes.
Haidate: Protetor de coxas, com a parte inferior sobreposta de lâminas de metal ou couro.
Yugate: Luvas feitas de couro.
Kotê: São as mangas que protegiam os antebraços e punhos, poderiam ser feitas de diversos materiais, como tecido, couro ou lâminas de metal.
Dô: Protetor para o abdômen.
Kusazuri: Um tipo de saia feita de lâminas de metal presas a um cinto de couro e amarradas no Dô, servia para proteger o quadril e as coxas.
Uwa-obi: Cinto feito de linho e algodão que amarrava o Dô.
Sode: Protetor de ombros feito de lâminas de metal.
Hoate: Máscara que variavam muito de modelo, conforme o período.
Kabuto: Capacete, que também variavam muito de modelo, conforme o período. Simbolizavam o poder e status do samurai.
Horo: Capa, feita de seda utilizada como aparador de flechas, também levava consigo o desenho do clã o qual o samurai participava.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

História dos Samurais


Os Samurais existiram por quase 8 séculos , ocupando o mais alto status social porquanto existiu o governo militar nipônico denominado Shogunato. Pessoas treinadas desde pequenos para seguir o Bushido, o caminho do guerreiro.
O samurai era uma pessoa muito orgulhosa, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku, pois em seu código de ética era preferível morrer com honra a viver sem a mesma.
Seppuku, suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa para cima cortando tudo o que tem por dentro. Uma morte dolorosa e orgulhosa.
Inicialmente, os samurais eram apenas coletores de impostos e servidores civis do império. Era preciso homens fortes e qualificados para estabelecer a ordem e muitas vezes ir contra a vontade dos camponeses.
Posteriormente, por volta do século X, foi oficializado o termo "samurai", e este ganhou uma série de novas funções, como a militar. Nessa época, qualquer cidadão podia tornar-se um samurai, bastando para isso adestrar-se no Kobudo (artes marciais samurais), manter uma reputação e ser habilidoso o suficiente para ser contratado por um senhor feudal. Assim foi até o xogunato dos Tokugawa, iniciado em 1603, quando a classe dos samurais passou a ser uma casta. Assim, o título de "samurai" começou a ser passado de pai para filho.
O samurai mais famoso de todos os tempos foi Miyamoto Musashi, um guerreiro que veio do campo, participou da batalha de Sekigahara e iniciou um longo caminho de aperfeiçoamento. Ele derrotou os Yoshioka em Edo (Atual Tokyo) e venceu o grande Sasaki Kojiro, outro grande samurai.
Pelo fim da era Tokugawa, os samurais eram burocratas aristocráticos ao serviço dos daimyo, com as suas espadas servindo para fins cerimoniais. Com as reformas da era Meiji, no final do século XIX, a classe dos samurais foi abolida e foi estabelecido um exército nacional ao estilo ocidental. O rígido código samurai, chamado bushido, ainda sobrevive, no entanto, na atual sociedade japonesa, tal como muitos outros aspectos do seu modo de vida.
Os Samurais, como classe social, deixaram de existir em 1868, com a restauração Meiji, quando o imperador retomou o poder do país.
Seu legado continua até nossos dias, influenciando não apenas a sociedade japonesa, mas também o ocidente

Morganti ju jitsu na Fighter On Line


Oss Pessoal, olha nosso Morganti saindo na capa da Revista Fighter On Line, mais um motivo para ficarmos orgulhosos e continuarmos com nossa jornada. Vamos que vamos Morganti!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Morganti ju jitsu de contato

Melhores momentos do curso e apresentação da categoria que será reintegrada as competições oficiais de Morganti ju jitsu Evento amador com Rankemento em todas as aulas . www.gatame.com.br

Pontos de pressão

Aqui temos alguns pontos que ao serem atingidos provocam dor intensa.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Shihan Alberto Nicoletti


Shihan Alberto Nicoletti conheceu o Morganti Ju Jitsu aos 14 anos (1992) por intermédio de dois colegas do curso científico. A primeira aula que fez, na garagem de uma casa que virou academia, na periferia do bairro de Santa Terezinha em São Paulo, com 12 placas de tatame, verdes de palha de arroz e uma lona amarela que cobria o conjunto. “Conheci neste dia, a pessoa que depois se tornou meu Mestre, Ricardo Morganti. Depois que acabei a minha primeira aula, já sabia que aquilo era o que eu realmente sonhava como arte marcial, pois através dela aprenderia as três fases da luta: em pé (socos e chutes), desequilíbrios (projeções) e a luta de chão, além disso, algo que me interessou, foi a metodologia e a filosofia que o estilo me ofereceu”, comenta Shihan Alberto Nicoletti.
Conquistou a faixa preta em 1995 exatamente no dia do aniversário de sua mãe. O exame de resistência consistia em fazer 20 lutas de três minutos por uma de descanso. “Após colocar a faixa preta na cintura percebi que aquela sim é que era a minha primeira faixa. Os anos foram se passando e hoje após 16 anos de treino, ainda tenho muito a aprender e por mais que saiba ainda sou apaixonado pelo conhecimento e histórias do Japão. Nestes anos muitas coisas marcantes ficam nas nossas mentes. Muitas histórias interessantes e muitas lutas se passaram”, completa Shihan Alberto Nicoletti.
Mestre Morganti precisava que alguém iniciasse o processo de expansão do Morganti Ju Jitsu profissionalmente para fora do Estado e convocou Shihan Alberto Nicoletti para tal desafio e assim colocou o projetos à prova para depois iniciar uma expansão internacional. Junto com o Mestre Morganti cursou Marketing e Administração e obteve experiência em 14 academias diferentes entre coordenação e organização de eventos, para que pudesse ter segurança e estar preparado para iniciar o trabalho de implantar o Morganti Ju Jitsu nas cidades do nosso país. Discutiram a necessidade de se investir no conhecimento, que é o ponto mais fraco das artes marciais nos dias de hoje. Dentro do projeto de expansão, foi enviado para o Nordeste, longe de sua cidade natal (São Paulo), para uma missão inusitada até então no Morganti Ju Jitsu, iniciar a expansão da modalidade em Recife e deste ponto alcançar todo o Nordeste Brasileiro. “Minha vinda para Recife foi na semana seguinte ao Campeonato Mundial do Brasil, em 2004 e nada foi fácil no começo. A cidade é maravilhosa, mas até então não conhecia quase ninguém. Felizmente as pessoas que fiz amizade me ajudaram muito a conhecer a região e a conseguir implantar a modalidade em algumas academias. Foi necessidade de sobrevivência, pois cheguei com minha família em uma cidade que ainda não conhecia e com apenas uma academia para dar aula após quase um mês de investidas. Fiquei muito preocupado com meu futuro no Nordeste”, explica Shihan Alberto Nicoletti.
Hoje existem mais de 16 academias na cidade do Recife e algumas na região metropolitana, além de escolas em condomínios e clubes entre os locais de treino. Um crescimento assustador e muito além do que foi previsto. Shihan Alberto Nicoletti pretende chegar à marca de 20 faixas pretas na modalidade e está implantando o “Instituto da Luta”, curso de formação com o objetivo de melhorar a qualidade das aulas dos professores, informando os diversos assuntos que englobam o Morganti Ju Jitsu. Hoje Pernambuco faz parte da História do Morganti Ju Jitsu como o maior centro de treinamento fora da Matriz Mundial da modalidade, em São Paulo. “É com orgulho que faço parte da história do Morganti Ju Jitsu e recentemente fui eleito Chairman da WMJJF (World Morganti Ju-Jitsu Federation). Para mim e para minha família inteira, que também pratica esta arte marcial, o Morganti Ju Jitsu é um estilo de vida que além de melhorar a saúde física, melhora a capacidade mental, filosófica, espiritual e social”.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

1° Vídeo da equipe

Categorias do morganti ju jitsu 2011


CATEGORIAS

Festival até 11 anos

12 e 13 anos Branca, Amarela e Laranja Masculino
12 e 13 anos Vermelha acima Masculino

12 e 13 anos Branca, Amarela e Laranja Feminino
12 e 13 anos Vermelha acima Feminino

14 e 15 anos Branca, Amarela e Laranja Masculino
14 e 15 anos Vermelha a Roxa Masculino

14 e 15 anos Branca, Amarela e Laranja Feminino
14 e 15 anos Vermelha a Roxa Feminino

16 e 17 anos Branca, Amarela e Laranja Masculino
16 e 17 anos Vermelha a Roxa Masculino

16 e 17 anos Branca, Amarela e Laranja Feminino
16 e 17 anos Vermelha a Roxa Feminino


Marrom e Preta Infantil e Juvenil



Master Masculino de 30 á 39 anos

Até 70kg Branca, Amarela e Laranja
Até 70Kg Vermelha a Roxa

De 70 á 85kg Branca, Amarela e Laranja
De 70 á 85Kg Vermelha a Roxa

Acima 85kg Branca, Amarela e Laranja
Acima 85Kg Vermelha a Roxa

Master Masculino Acima de 40 anos

Até 70kg Branca, Amarela e Laranja
Até 70Kg Vermelha a Roxa

De 70 á 85kg Branca, Amarela e Laranja
De 70 á 85Kg Vermelha a Roxa

Acima 85kg Branca, Amarela e Laranja
Acima 85Kg Vermelha a Roxa


Master Feminino

Até 60kg Branca, Amarela e Laranja
Até 60Kg Vermelha a Roxa

Acima 65kg Branca, Amarela e Laranja
Acima 65Kg Vermelha a Roxa


ADULTO MASCULINO

Branca, Amarela e Laranja
Vermelha a Roxa

Até 60kg
60kg a 70kg
70kg a 80kg
80kg a 90kg
90kg a 100kg
100kg acima

ADULTO FEMININO

Até 60kg Branca, Amarela e Laranja
Até 60kg Vermelha a Roxa

Até 65kg Branca, Amarela e Laranja
Até 65kg Vermelha a Roxa

Acima de 65Kg Branca, Amarela Laranja
Acima de 65kg Vermelha a Roxa

Exame de faixa


Exame de faixa Zona Norte dia 16/04/11

Endereço: Av. Manoel Antônio Gonçalves, 341 – Jd. Guançã – a partir das 9:00hs

boa sorte a todos oss..

domingo, 10 de abril de 2011

Katana


A espada katana foi a arma mais usada no Japão medieval, principalmente após sua unificação pelo Shogun Tokugawa Ieyasu (início do séc XVII), período de muitos duelos entre samurais. Tão grande era sua importância que foi declarada privilégio exclusivo da classe guerreira em 1588. “A espada é a alma do samurai”, disse Tokugawa Ieyasu.
Katana (em japonês: 刀, katana?) é o sabre longo japonês. Surgida no Período Muromachi, era a arma padrão dos samurais e também dos ninjas para a prática do kenjutsu, a arte de manejar a espada. Tem gume apenas de um lado, e sua lâmina é ligeiramente curva. Era usada tradicionalmente pelos samurais, acompanhada da wakizashi (脇差). A katana era usado em campo aberto, enquanto a wakizashi servia para combate no interior de edifícios. Apesar dos samurais terem desenvolvido tradicionalmente a esgrima usando uma espada manejada pelas duas mãos juntas, existem estilos de kenjutsu que possuem técnicas com ambas as espadas ao mesmo tempo, como por exemplo o Tenshin Shoden Katori Shinto Ryu e o Niten Ichi Ryu de Miyamoto Musashi. Em sua obra, Gorin no Sho (O Livro dos Cinco Anéis), Musashi advoga o uso das duas espadas, dizendo ser "indigno do samurai morrer com uma espada ainda embainhada". O conjunto das duas armas chama-se daisho (大小), literalmente "grande e pequeno", e podia ser usado apenas pelos samurais, representando seu prestígio social e honra pessoal. A diferença entre a katana ninja (Ninja-to) e a katana samurai se dá na sua forma, sendo que a ninja tem forma reta e ponta também reta, tendo a lâmina não tão afiada (em razão da pratica do "doku no jutsu" - envenenamento), já a samurai possui uma leve curvatura e ponta semi-curva, muito bem afiada. Isso se dá a diferença de que o ninja carrega sua espada nas costas, portanto um corte vertical de cima para baixo, e o samurai levar sua espada na altura da cintura realizando um corte transversal de baixo para cima ou horizontal.

Garotas do morganti

As garotas do morganti ju jitsu sempre guerreiras e estão cada vez mais presentes .

Sábado de treino e prova escrita



Treino diferenciado e prova escrita oss..

Shidoshi Ricardo Morganti


Mestre Ricardo Morganti, nasceu na Pedreira, periferia de São Paulo – Capital, ônibus havia. Filho de dois guerreiros, o pai, que veio do interior do Paraná com a família toda (cinco irmãos) para a cidade grande, sem ter lugar para ficar; e sua mãe que nasceu junto com a guerra e passou os primeiros seis anos de sua vida assistindo a destruição da Áustria. Mas com o tempo as coisas foram se acertando, seus pais passaram trabalhar, o pai como caldeireiro e a mãe como cabeleireira.
Seu pai fez amizade com um grupo que lutava nos gigantes do ringue, eles treinavam nos finais de semana, sempre na casa de um deles, e durante a semana na Academia Ono, onde treinavam Judo e ao final das aulas, tudo o que não valia no Judo: o Ju Jitsu.
Quando o Mestre Ricardo Morganti ainda era uma pequena criança, passou a treinar com seu pai, da seguinte forma: todo o intervalo das novelas lutavam sem regras, na sala de casa, e durante a novela, descansavam. Por volta dos sete anos, passou a treinar na academia de um dos amigos de seu pai, o Sensei Wada, e foi lá que ele aprendeu tudo que precisava sobre regras de etiqueta marcial e disciplina. Com seu pai, tudo que o Ju Jitsu podia lhe mostrar: lutar usando tudo que é possível.
Na faculdade de Educação Física, surgiu a idéia de criar um método para escolas usando o Ju Jitsu como base, mas logo, ao abrir uma pequena academia dentro da garagem de sua casa, descobriu que aquele conhecimento poderia ser muito maior do que ele mesmo supunha, e foi com os oito primeiros alunos que nasceu o Morganti Ju Jitsu.
Em 1998 foram chamados para participar do mundial da ISJA (International Sport Ju Jitsu Association) em Vancouver, no Canadá. A equipe conseguiu com muito suor, a verba para custear a tão onerosa viajem. Durante este evento, o Morganti Ju Jitsu foi aceito na ISJA e o Mestre lugar onde nem Ricardo Morganti, eleito melhor técnico daquela competição.
Desde então, o Morganti Ju Jitsu passou de “um bando de miseráveis da Pedreira” à NBA do Ju Jitsu Mundial tornando o Brasil três vezes campeão do mundo com Mestre Ricardo Morganti assumindo a presidência da ISJA de 2000 a 2008.
Em 2009 nasceu a World Morganti Ju Jitsu Federation com o intuito de congregar todos os países que hoje possuem Morganti Ju Jitsu.
Hoje depois de formado, Mestre Ricardo Morganti recebe os louros do seu suor e da sua família, que tanto lutou pelo seu crescimento pessoal, tanto quanto pela solidificação da modalidade. “É de coração que agradeço a minha família e a todos os alunos e Senseis. Quem teme perder já está vencido”, completa Mestre Ricardo Morganti.

Fonte: Grandes Mestres das Artes Marciais